Nem vou começar falando
que só comecei a assistir a série graças ao Matthew Perry. Ainda acho que ele é o mais injustiçado de
todos os F.R.I.E.N.D.S.
Realmente achei a série uma grande descoberta. Um tema tão
batido como a recuperação de um luto, parecia que faria da série mais um
fracasso do eterno Chandler. Não foi. Nem em audiência, nem em falta de
criatividade. A série consegue fornecer todos os ingredientes de uma dramédia
americana: morte, recuperação, amigos, boas tiradas, um protagonista cheio de
si...
Neste primeiro episódio vemos como Ryan King
(Perry) está enfrentando toda a dor de perder o grande amor de sua vida. Nos
mostra um plot de volta ao trampo de forma mais engraçada possível, ainda não
me recuperei da cena em que ele joga o bolo de aniversário de uma funcionária,
pensando ser um bolo dedicado a ele por “pena”. É claro que a rede resolve
aceitá-lo, com uma condição: TERAPIA (bem que a terapeuta poderia ser a Krudow
– SONHO!).
No começo das sessões ele duvida que aquilo possa ajuda-lo,
fazendo uma espécie de jogo (onde cada paciente teria que contar uma história
mais triste que a do outro para ganhar – impagável) para afirmar isso. É na
ridicularização das sessões que a série cresce. O “no sense” de Ryan conquista
cada vez o espectador. E a cada nova aparição, vemos que a terapeuta do grupo, Lauren, é a que mais precisa de ajuda ali.
Mas, acho que apesar do Mattthew estar presente ali, quem
mais vai me surpreender e focar na minha atenção é o Owen, interpretado pelo
eterno Chris (Everybody Hates Chris) Tyler
James Williams. O personagem é o mais denso da série, e por este motivo nos
sugere que vai ser o melhor explorado dentre os demais coadjuvantes. Não que
isso tire o brilho, charme e graça de cada um daqueles personagens do grupo.
Ao ver
um entrevistado seu dirigindo falando ao telefone, é que percebemos o quão
grande é a dor pela perda de sua esposa. E neste momento ele próprio começa a
perceber isso. Começa a encarar as sessões como algo sério, e conta a
verdadeira causa da morte de sua esposa (trolagem legal aquela que ele faz
anteriormente com a Lauren, ao contar como foi a morte de sua mulher, eu morri
de rir).
Terminamos o piloto com uma das cenas mais sensacionais da tv americana,
quem dirá mundial. Eles perseguindo o carro do google é incrível.
Engraçadíssimo. E ao mesmo tempo tocante.
Resumindo: minha nova série, logo eu que prometi não pegar nenhuma nova
série essa fall season.
Até a próxima.
Escrito por: Dheimison Airton
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